A operação prendeu 22 criminosos por tráfico de drogas, agiotagem e extorsão na Região Metropolitana de Porto Alegre

Na manhã desta terça-feira (9), a Polícia Civil deflagrou a Operação Paranhos com o objetivo de desmantelar facções criminosas envolvidas no tráfico de drogas, agiotagem e extorsão na Região Metropolitana de Porto Alegre. Até o momento, vinte e duas pessoas foram presas.

No total, 250 policiais cumpriram 102 ordens judiciais, sendo 28 mandados de prisão preventiva, 44 mandados de busca e apreensão e 30 bloqueios de ativos financeiros, nos municípios de Canoas, Portão, São Sepé, Estância Velha, São Leopoldo, Novo Hamburgo e através da . Essa ação recebeu apoio da Susepe (Superintendência Penitenciária) para cumprimento do mandado em três presídios do Rio Grande do Sul.

Segundo o delegado Marco Guns, chefe da Delegacia 1 de Canoas, a investigação durou oito meses. Os agentes analisaram mais de 70 mil documentos, entre recibos bancários, fotos, vídeos, áudios e outros dados telemáticos, confirmando assim a presença de 30 criminosos ligados ao tráfico de drogas, principalmente no bairro Rio Branco, em Canoas.

Segundo a delegação, a facção movimentou, entre março e julho de 2023, cerca de R$ 3 milhões com a aquisição e venda de mais de 100 quilos de medicamentos.

“Entre as provas produzidas pela investigação, há indícios de que integrantes do grupo criminoso apoiaram financeiramente agiotas que atuavam na cidade de Canoas, confirmando que os endividados após a pandemia, a maioria, sem perceber, recorreram indiretamente às drogas. traficantes para obter crédito, razão pela qual os atrasos são acusados ​​de violência”, informou a polícia.

“A investigação mostra e reforça que a combinação de traficantes de pessoas e agiotas é uma fórmula que traz, além da violência habitual e dos juros exorbitantes, com a criação de dívidas que não podem ser pagas, um método que destrói continuamente as vítimas: violência psicológica desse extremo, praticada por pessoas ligadas ao tráfico de drogas, que prestam serviços de cobrança de dívidas, utilizam armas pesadas e fazem ameaças violentas”, afirmou o diretor da Delegacia Regional de Canoas, delegado Cristiano Reschke.

Fonte: Sul

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